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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Os 5 tipos de bacalhau salgado e seco

Do ponto de vista técnico, entende-se por peixe salgado e seco o produto elaborado com peixe limpo, eviscerado, com ou sem cabeça e convenientemente tratado pelo sal ( cloreto de sódio ) , devidamente seco, não podendo conter mais de 40% de umidade para as espécies consideradas gordas, tolerando-se 5% a mais para as espécies consideradas magras.
Dentro destas características, existem 5 tipos diferentes de peixes salgados secos no mercado brasileiro: Cod Gadus Morhua, Cod Gadus Macrocephalus, Saithe, Ling e Zarbo.
Pela legislação que está sendo aprovada, apenas dois tipos poderão utilizar a designação Bacalhau: o Cod Gadus Morhua, o Legítimo Bacalhau, e o Cod Gadus Macrocephalus, o bacalhau do Pacífico. Os demais deverão receber a designação"pescado salgado seco".

cod

LEGÍTIMO BACALHAU:
O Cod Gadus Morhua é o Legítimo Bacalhau, também conhecido no Brasil como "PORTO", "PORTINHO" ou "CODINHO" ( Porto é uma denominação tradicional e comercial do bacalhau Cod quando o peixe apresenta um tamanho superior a 3,5kg). É pescado no Atlântico Norte e considerado o mais nobre bacalhau.
Normalmente, é o maior, o mais largo e com postas mais altas. Tem coloração palha e uniforme quando salgado e seco; quando cozido, desfaz-se em lascas claras e tenras, de sabor inconfundível e sublime. É o bacalhau recomendado em todos os pratos da cozinha internacional.

BACALHAU MACROCEPHALUS :
O Cod Gadus Macrocephalus, ou Bacalhau do Pacífico, é muito semelhante em aspecto com o Cod Gadus Morhua, e vem sendo comercializado há cerca de 10 anos no Brasil. No entanto, é diferente do Legítimo Bacalhau, com diferenças fundamentais: não se desmancha em lascas, é fibroso e não tem o mesmo paladar.
Por isso, é um peixe mais barato e tem sido vendido em muitos pontos de venda, devido à semelhança, como sendo Legítimo Porto.
Não é fácil diferenciar um do outro: uma das formas é observando bem o rabo e as barbatanas - se tiverem uma espécie de bordado branco nas extremidades, é macrocephalus. Outra forma é pela coloração: o macro é um peixe bem mais claro (quase branco) que o Legítimo Porto, o que confunde boa parte dos compradores.

saithe

O Saithe é um tipo mais escuro e de sabor mais forte. Muito mais barato que o Cod, é o tipo mais importado atualmente e é o campeão de vendas no Nordeste brasileiro. É utilizado para bolinhos, saladas e ensopados de bacalhau, porque quando cozido sua carne desfia com facilidade.

ling

O Ling é bem claro e mais estreito que os demais. Tem um bom corte e é muito apreciado no Brasil. Sua carne é clara, bonita e por isso atrai muitos compradores.

zarbo

O Zarbo é o mais popular e os peixes, geralmente, são menores que os demais tipos.


Fonte: Bacalhau.com.br

terça-feira, 29 de abril de 2008

Comer tomate todo dia ajuda a proteger a pele, diz estudo

Uma pesquisa conduzida por especialistas britânicos sugere que duas refeições diárias à base de tomate podem ajudar na prevenção contra os efeitos maléficos do sol.


Os cientistas da Universidade de Manchester e Newcastle fizeram uma experiência com dez voluntários que, durante três meses, consumiram diariamente 55 gramas de massa de tomate misturadas a 10 gramas de azeite.


Outros dez participantes tomaram apenas as 10 gramas de azeite.


Ao fim dos três meses, os especialistas britânicos fizeram exames de pele nos participantes e perceberam que os que haviam comido a massa de tomate tiveram a proteção contra os raios solares ultra-violeta aumentada em 33%, além de maiores níveis de procolágeno.


O procolágeno é uma molécula que dá estrutura à pele e a mantém firme, ajudando na prevenção contra rugas.


"A dieta à base de tomate aumentou o nível de procolágeno na pele significantemente, podendo retardar o envelhecimento da pele", disse a professora Lesley Rhodes, dermatologista na Universidade de Manchester.


"E nem é preciso comer muito da fruta. A quantidade administrada aos voluntários é equivalente à encontrada em algumas refeições à base de tomate", disse a pesquisadora.


O estudo, apresentado na Sociedade Britânica de Dermatologia Investigativa, acredita que o antioxidante licopeno - que dá a cor avermelhada ao tomate - esteja por trás das propriedades benéficas da fruta.


Este componente, encontrado em grande concentração quando o tomate é cozido, também é conhecido por seus benefícios contra o câncer de próstata.

Os especialistas advertiram que a proteção oferecida pelo tomate contra os raios ultra-violeta deve ser encarada como uma "ferramenta a mais" contra os efeitos do sol e não como um substituto do protetor solar.

Fonte: G1

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Tomate, alface e morango têm mais agrotóxicos, alerta Anvisa

Da Redação (com Agência Brasil)

SÃO PAULO - De cada dez pés de alface à venda em feiras e supermercados, quatro estão contaminados por resíduos de agrotóxicos. Cerca de 40% do tomate e do morango consumidos pelos brasileiros contêm vestígios irregulares de defensivos. Os dados são do relatório do Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (Para), divulgado nesta quarta-feira, 23, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Das 1.198 amostras analisadas pela agência no ano passado, 207 apresentaram resultados insatisfatórios, ou seja, mais de 17% do total de alimentos continha resíduos de agrotóxicos não autorizados ou acima do limite máximo permitido.

Os casos mais preocupantes são as culturas de morango (com 43,6% de contaminação), de tomate (com 44,7%) e de alface (com 40%).

Outros seis alimentos que “estão regularmente na mesa do consumidor brasileiro” também foram analisados em 2007 e registraram resíduos irregulares de defensivos agrícolas: banana (4,3%), batata (1,36%), cenoura (9,9%), laranja (6%), maçã (2,9%) e mamão (17,2%). Foram usadas na análise amostras de 16 Estados de todas as regiões do País, além dos municípios de Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo.

Em 2008, segundo a Anvisa, o Programa Nacional de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos vai acrescentar abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva à lista de culturas agrícolas analisadas.

Cientistas transformam células-tronco em células do coração

EFE

LONDRES - Uma equipe de cientistas conseguiu desenvolver três tipos de células cardíacas humanas a partir de células-tronco embrionárias, submetidas a um tratamento químico, diz estudo publicado na edição desta semana da revista Nature. O sucesso, anunciado por pesquisadores americanos e britânicos, aumenta a chance de se criar, em laboratório, tecidos para pacientes que aguardam transplantes.

A equipe tratou as células embrionárias com um coquetel de fatores de crescimento e moléculas envolvidas no desenvolvimento celular. Com a administração dos fatores de crescimento corretos no ponto preciso do desenvolvimento, as células-tronco convertem-se em progenitoras de três tipos de células essenciais para o funcionamento do coração: caridiomiócitos, endoteliais e do músculo liso vascular.

Os cientistas transplantaram uma mistura das células obtidas em ratos de laboratório com enfermidades cardíacas induzidas, e obtiveram uma melhora no estado de saúde dos animais.

O principal responsável pelo estudo, Gordon Keller, acredita que deverá ser possível obter o desenvolvimento das três linhagens de célula separadamente, o que ajudaria os cientistas a compreender melhor o desenvolvimento do coração.

Lavrador encontra mandioca de três metros em MG

Um lavrador de Araxá (MG) se surpreendeu ao colher no fundo de casa uma raiz de mandioca com mais de três metros.

O tubérculo ainda não foi pesado, mas todos acreditam que ultrapasse os 20 quilos.

A mandioca foi colhida na segunda-feira (21). A novidade atraiu vizinhos curiosos para a casa do lavrador.

Segundo especialistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), um dos principais fatores que levam a raiz de mandioca a crescer muito é o tempo em que ela fica debaixo da terra. E essa só foi colhida um ano depois de ser plantada.

Do G1, em São Paulo, com informações do Megaminas.com

Medicamento chinês contaminado mata 81 pessoas nos Estados Unidos

O FDA, orgão regulador de medicamentos e alimentos do governo norte-americano, conseguiu estabelecer a ligação entre a matéria-prima vinda da China e a as mortes causadas pelo remédio heparina, industrializado nos Estados Unidos.

Foram identificadas 12 fábricas chinesas que enviaram matéria-prima para heparina para 11 países diferentes, entre eles, Nova Zelândia, França, Alemanha, Itália e Japão. O material para a produção de heparina é obtido no processamento de intestinos de suínos que muitas vezes vêm de criações familiares, com práticas sanitárias não controladas.

Os embarques contaminados começaram em 2006 e os problemas clínicos atingiram o auge de novembro a fevereiro. Na Alemanha, um grupo de pacientes que estava em programas de diálise desenvolveu uma séria de complicações por causa da heparina contaminada.

As exportações de produtos manufaturados na China vêm sofrendo com a descoberta de produtos contaminados ou mesmo grosseiramente falsificados. De pasta de dentes a comida para animais de estimação, sem esquecermos os brinquedos pintados com tinta tóxica, a lista parece interminavél.

Os oficiais da vigilância sanitária visitaram fábricas na China e emitiram um alerta contra as práticas de produção chinesas, que não seguem os padrões ocidentais estabelecidos. Os tanques de mistura de matéria prima , por exemplo, não estavam adequadamente limpos.

O governo chinês reagiu negando as acusações, questionando o fato de que os problemas somente ocorreram nos Estados Unidos, apesar dos relatos vindo da Alemanha.

O problema dos medicamentos falsificados ou abaixo do padrão se tornou universal e levou a Organização Mundial de Saúde a criar em 2006 a primeira aliança global contra a falsificação de medicamentos, batizada de IMPACT, envolvendo os 193 estados membros da OMS.

As estimativas são de que 1% das vendas de medicamentos nos países desenvolvidos sejam de origem duvidosa; nos países em desenvolvimento essa proporção chega a 10%. O volume de recursos movimentado deve chegar a US$ 75 bilhões em 2010.

A estratégia da OMS para combater a falsificação de medicamentos é criar estruturas de comunicação e alertar para monitorar o tráfico dessas drogas e seus efeitos adversos. A ação individual começa no ato de não comprar medicamentos sem orientação médica ou de fontes desconhecidas.

Luís Fernando Correia Especial para o G1

Mulheres que comem melhor têm mais chances de ter filhos homens

Quer ter um filho homem? Pode começar a atacar a geladeira. Um estudo britânico revela que mulheres que comem mais e melhor têm mais chances de terem meninos.

O sexo do bebê é determinado pelo macho, que é o detentor do cromossomo Y. Apesar disso, os cientistas já sabem há algum tempo que a mulher tem alguma influência sobre o sexo do bebê ao selecionar, de maneira ainda desconhecida, o embrião.

Segundo os pesquisadores das universidades de Exeter e Oxford, no Reuno Unido, a evolução mostra que em épocas de bonança é mais vantajoso para uma espécie ter filhos machos. Isso porque tradicionalmente os machos são capazes de se reproduzir mais e têm maiores quantidades de descendentes. Em tempos de “vacas magras”, no entanto, é melhor ter filhas, porque elas se arriscam menos e têm maior sobrevivência. Ou seja, com um macho os ganhos podem ser maiores, mas com as fêmeas eles são mais garantidos.

“Se a mãe tem muitos recursos pode fazer sentido investir em um filho porque ele tem mais chances de produzir muitos netos. Uma filha, no entanto, é uma aposta mais segura”, explica a autora principal do estudo, Fiona Matthews.

Esse fato foi verificado em muitas espécies de invertebrados e também em vacas, cavalos e cervos. Verificar isso na espécie humana, no entanto, é bastante complicado, porque nossas interações sociais são para lá de complexas. Para tentar um vislumbre, no entanto, os pesquisadores analisaram 740 mulheres que mantiveram diários de seu consumo de alimentos antes de ficarem grávidas. E descobriram que a chance de ter filhos era maior naquelas que se alimentaram melhor na época em que o bebê foi concebido.

Entre as que tiveram o maior consumo de energia pela alimentação nesse período, 56% tiveram filhos homens. Nas que consumiram em média menos, 55% tiveram meninas.

Os resultados, de acordo com os cientistas, podem explicar a queda no número de nascimentos de meninos em países industrializados como Estados Unidos, Inglaterra e Canadá. Para Matthews, isso se explica por que as mulheres nesses países estão cada vez mais fazendo dietas “light”, reduzindo o número de calorias e também quase sempre deixando o café-da-manhã de lado.

O mecanismo pelo qual a mulher selecionaria o filho homem ainda não é bem compreendido. Os pesquisadores acreditam que níveis altos de glicose podem estimular o desenvolvimento de embriões do sexo masculino enquanto desestimula os do feminino.

Para o médico brasileiro Cláudio Bonduki, esses resultados são ainda muito iniciais para sinalizarem a necessidade de alguma mudança de comportamento em quem quer ter filhos de um sexo ou de outro. “É um trabalho interessante, mas até onde sabemos não há como ativamente se influenciar o sexo do bebê. Precisamos ver estudos posteriores para ver onde isso vai dar”, afirmou o ginecologista e obstetra ao G1.

Fonte: G1

terça-feira, 22 de abril de 2008

Estudo usa veneno contra Alzheimer

Brás Henrique, Estadao

Uma substância encontrada no veneno de uma aranha comum no cerrado brasileiro pode ser a chave para um novo medicamento destinado a pacientes com mal de Alzheimer e outras doenças degenerativas, como esquizofrenia e epilepsia. Pesquisa desenvolvida no câmpus da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, conseguiu separar uma substância produzida pela aranha Parawixia bistriata e, com o trabalho, impedir a morte de células do sistema nervoso.

A equipe da USP extraiu a glândula do veneno da P. bistriata para separar suas moléculas. A substância afeta a quantidade de glutamato no sistema nervoso. O glutamato é um aminoácido responsável pela comunicação entre os neurônios, chamado de neurotransmissor. "Por algum motivo, a liberação em excesso do glutamato aumenta a estimulação e mata as células do sistema nervoso, que não se regeneram", diz o professor do Departamento de Biologia da USP Wagner Ferreira dos Santos, um dos pesquisadores envolvidos no trabalho.

Como na aranha o glutamato é responsável pelos movimentos, foram coletadas várias espécies e feitas experiências em ratos, em laboratório, simulando crises convulsivas. A P. bistriata apresentou o melhor resultado em laboratório, já que a maioria dos ratos não desenvolveu doenças. Isso poderá, no futuro, evitar a progressão de doenças neurodegenerativas em humanos. "Os medicamentos existentes hoje diminuem a estimulação, mas não bloqueiam a morte celular dos neurônios, o que a pesquisa foi capaz de fazer", comemora Santos. "Não tínhamos idéia do mecanismo da ação do glutamato", comenta.

Outro pesquisador, Joaquim Coutinho-Netto, da Faculdade de Medicina, diz que a pesquisa traz boas perspectivas, pois há 30 anos não se tem novidades na área e os medicamentos são do começo do século 20.

ETAPAS

Pesquisadores das faculdades de Medicina e de Filosofia, Ciências e Letras participam dos estudos, que começaram há 14 anos e ainda não foram concluídos. No momento, eles trabalham na estrutura química da molécula.

Em seguida, será feita a síntese química, para produzir a molécula em laboratório, pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP. Então, ensaios com animais deverão ser realizados para encontrar o melhor método de uso do medicamento (injetável, comprimido ou outro). Só depois seriam feitos testes em humanos. Com os investimentos necessários, o início dos testes em humanos deverá ocorrer em sete anos, diz Santos.

Uma parte da pesquisa está sendo desenvolvida em Pittsburgh, na Pensilvânia (EUA), pela pesquisadora Andréia Cristina Karklin Fontana, que integra a equipe. O estudo foi publicado na revista americana Molecular Pharmacology no final de 2007.

Varizes: incômodo e vergonha





As marcas são de longa data. A aposentada Edna Maria Vaz, de 58 anos, é uma das mulheres que sofrem com varizes. Ela conta que desde muito jovem tem vasinhos nas pernas, mas que só se importou com o problema quando surgiram as dores.

"Tem dia que não dá para agüentar, porque queima. Aí eu tenho que apelar para o remédio. Se não tomar um remédio para a circulação as dores ficam terríveis", reclama Edna.

A aposentada já passou por duas cirurgias, mas não teve o resultado que esperava. "Em 2007, eu tirei as safenas da joelho até a virilha. E continuei com as dores. Não melhorou", comenta.

Segundo os médicos o tratamento de varizes é muito variado. Existem veias que precisam de cirurgias ou que são tratadas com injeções, em alguns casos remédios também são indicados.

Muitas dúvidas surgem em torno do assunto. Usar salto alto, fazer depilação e subir escada seriam fatores que ajudariam no aparecimento do problema? Os especialistas dizem que não. Por tanto, tudo isso não passa de criação de mitos.

Mas existem cuidados que podem ser tomados: evitar ganho de peso, não usar cintas abdominais apertadas, realizar exercício físico com acompanhamento médico, utilizar meias elásticas, principalmente durante a gravidez, e consultar regularmente um angiologista são dicas importantes.

Para quem precisa ficar muito tempo em pé, como é o caso das vendedoras, alguns segredinhos podem ajudar na prevenção. "Aqui a gente trabalha com sistema de vez, ficamos aguardando o cliente. Quando não é o meu momento de aguardar o cliente, eu procuro sentar, descansar, ou fazer alguma coisa que eu fique muito tempo parada, justamente para o sangue circular. Em casa, é a hora do relax: eu quero sentar, colocar minhas pernas pra cima com umas almofadas, coloco as pernas pro ar e ali acaba, não quero mais nada", revela Jurema Bispo.

Mais do que uma questão estética, cuidar das varizes pode prevenir problemas mais sérios.

Fonte: RJTV

Cirurgia no nariz ajuda a reduzir dificuldade de respiração durante o sono

A correção cirúrgica de desvios e obstruções anatômicas pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes que sofrem com apnéia do sono e problemas respiratórios por obstrução nasal. Segundo médicos de Taiwan, a cirurgia melhorou os indicadores de qualidade de vida testados antes da cirurgia. O trabalho cientyífico está na edição de 21 de abril da revista "Archives of Otolaringology Head and Neck Surgery".

A apnéia obstrutiva do sono é um problema de saúde caraterizado por obstruções das vias aéreas durante o sono que faz com que a pessoa ronque e durma mal. A consequência direta disso é o sono persistente durante o dia, aumentando risco de acidentes, diminuindo a capacidade de concentração no trabalho, e piorando assim a qualidade de vida dessas pessoas.

Além da sonolência causada pelas noites mal dormidas, a doença tem relação com problemas cardiovasculares e neurológicos variados. Entre os principais fatores de risco para ocorrência da apnéia do sono estão: obesidade, tabagismo, ser do sexo masculino e envelhecimento.

O exame diagnóstico da apnéia é a polissonografia, onde os pacientes são monitorados durante uma noite de sono com medição de parâmetros como: quantidade de oxigênio no sangue e o número de momentos onde a respiração não se faz de maneira adequada durante a noite.

Os participantes do estudo chinês responderam a questionários padronizados, três meses antes e três meses após a cirurgia, classificando sua dificuldade em dormir, roncos e sua qualidade de vida.

Após a cirurgia de desobstrução de vias aéreas foram observados melhoras significativas no padrão de sono e de ronco dos pacientes. Uma consequência indireta da cirurgia foi uma melhora na percepção de saúde global dos pacientes.

A análise estatística dos resultados mostrou que os problemas no trabalho e na vida social causados pela apnéia do sono melhoraram em mais de 30 % após a cirurgia. A melhora da saúde global foi avaliada pelos participantes, como algo em torno de 14%.

De qualquer forma a avaliação do caso deverá feita por um especialista, o otorrinolaringologista que identificará os casos onde a cirurgia está indicada.

Luis Fernando Correia Especial para o G1

Gene serve como 'bola de cristal' para prever agressividade do câncer

Cientistas americanos identificaram um gene que pode ajudar a prever o aparecimento de formas agressivas do câncer de mama. Esse trecho de DNA está associado ao controle da multiplicação das células, e defeitos nele aparentemente levam à chamada metástase, ou seja, o espalhamento da doença para órgãos diferentes do seu local de origem.

A pesquisa, coordenada por Nigel Crawford, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, aparece na edição desta semana da revista científica americana "PNAS". O gene em questão, conhecido pela sigla Brd4, contém o código para a produção de uma proteína já suspeita de participar na cadeia de eventos que levam ao câncer de mama, a forma mais comum da doença entre mulheres.

O câncer pode ser definido, grosso modo, como um descontrole do processo de multiplicação e especialização das células que ajuda nosso organismo a funcionar. As células cancerígenas, por assim dizer, não sabem quando parar: multiplicam-se a esmo e não adquirem as características adequadas a seu papel no organismo, e por isso são nocivas. Era de se esperar que o Brd4, cujo papel é justamente ajudar a regular esse processo para que nada saia errado, estivesse relacionado ao processo que desemboca no câncer.

Roedores e humanos

O primeiro passo para tentar validar a idéia foi no tubo de ensaio. Os pesquisadores usaram uma linhagem de células tumorais de camundongo, consideradas altamente metastáticas -- ou seja, com grande capacidade de invadir órgãos. Tais células tendem a se multiplicar indefinidamente em laboratório, o que ajuda os pesquisadores a simular o comportamento dos tumores.

Ao inserir o Brd4 nessa linhagem de células, eles verificaram uma diminuição acentuada nessa capacidade invasiva -- as células tumorais se tornaram menos adeptas da formação de metástases, por assim dizer.

O passo seguinte foi analisar a atividade do gene em células extraídas de mulheres que tiveram câncer de mama. O interessante, nesse caso, é que a atividade do gene mostrou ter uma relação quase perfeita com o prognóstico das pacientes (registrado pelos médicos que trataram delas). Se o Brd4 estava "ativo", as mulheres em questão tinham grande chance de ter um tumor pouco agressivo, que não voltou ao organismo. Por outro lado, se o gene se encontrava "desligado", a chance de metástase e morte era muito maior.

A informação pode ser extremamente útil para futuros tratamentos. Os médicos seriam capazes de identificar quais mulheres correm mais risco de enfrentar uma metástase, mesmo se o espalhamento não tiver ocorrido. Nesses casos, poderão usar um tratamento mais agressivo para tentar evitar o pior. Por outro lado, mulheres com o Brd4 funcionando provavelmente deverão receber menos quimioterápicos e, portanto, sofrer menos com os efeitos colaterais da terapia.

Reinaldo José Lopes Do G1, em São Paulo

Ciclo menstrual afeta tentativa de largar fumo, diz estudo

Uma pesquisa da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, sugere que as mulheres que tentam parar de fumar nas duas semanas que antecedem a ovulação têm mais risco de fracassar.

Os pesquisadores acompanharam um grupo de mais de 200 mulheres. Metade delas tentou parar de fumar nas duas semanas anteriores à ovulação, e a outra metade, nas duas semanas seguintes.

Depois de 30 dias, 86% das mulheres que tentaram parar de fumar no período antes da ovulação tinham falhado e fumado pelo menos um cigarro.

No grupo das mulheres que tentaram parar de fumar na fase seguinte, apenas 66% falharam.


Hormônios

Cada um dos períodos é marcado por diferenças nos hormônios produzidos pelo corpo.

A ligação entre épocas diferentes do ciclo menstrual e o humor da mulher já eram conhecidas, e também há pesquisas mostrando que mulheres fumantes tendem a fumar ainda mais em alguns momentos do mês.

Mas os cientistas não conseguiram determinar definir a origem das diferenças em relação à tentativa de largar o cigarro.

Uma hipótese é que a diferença entre os hormônios presentes no corpo da mulher, ligada às diferentes fases do ciclo menstrual, pode afetar a gravidade dos sintomas gerados pela abstinência de nicotina.

Segundo os pesquisadores os hormônios podem até ter um papel na velocidade pela qual a nicotina é removida da corrente sangüínea.

As conclusões da pesquisa foram publicadas na revista especializada Addiction.

Da BBC

Pacientes recebem 'olho biônico' na Grã-Bretanha

Cirurgiões britânicos implantaram "olhos biônicos" em dois homens cegos para tentar recuperar parte da visão dos pacientes.

O implante foi realizado no Moorfields Eye Hospital, em Londres, e faz parte de um teste clínico que pretende ajudar pacientes que tenham ficado cegos devido a uma doença hereditária chamada de retinose pigmentosa.

O sistema, conhecido como Argus 2, foi desenvolvido pela empresa americana Second Sight e usa uma câmera acoplada a um par de óculos para enviar imagens a 60 eletrodos implantados na retina do seu usuário.

Além dos dois pacientes em Londres, outras dez pessoas receberam o implante na primeira fase dos testes, realizada nos Estados Unidos e no México. Os testes clínicos fazem parte de um processo que irá durar mais dois anos e que deve ser desenvolvido em outros países como a Suíça e a França.

Ainda não se sabe se os implantes serão eficazes na recuperação parcial da vista dos dois pacientes, que têm idade média de 50 anos, mas os médicos estão otimistas.

Segundo o cirurgião Lyndon da Cruz, que realizou a operação, o tratamento é "empolgante".

"Os aparelhos foram implantados com sucesso nos dois pacientes e eles estão se recuperando bem da cirurgia", disse.


Processo

No Argus 2, enquanto a câmera acoplada aos óculos captura as imagens, uma unidade de processamento - aproximadamente do tamanho de um pequeno computador de mão e acoplada a um cinto -, converte a informação visual em sinais elétricos.

Esses sinais são então enviados de volta aos óculos e também a um receptor embaixo da superfície da parte frontal do olho. Esse receptor, por sua vez, envia os sinais aos eletrodos na parte posterior do olho.

O Argus 2 poderia ser comercializado logo depois de feitos os testes, com custo estimado em US$ 30 mil (cerca de R$ 62,8 mil).

Segundo o diretor da Sociedade Britânica de Retinose Pigmentosa, David Head, "o tratamento é muito empolgante, mas ainda está no estágio inicial".

"No momento não há tratamento para estes pacientes, por isso esse implante e a pesquisa sobre células-tronco oferecem as melhores esperanças", afirmou.

Da BBC

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Identificada proteína que atua no suicídio de células do rim de diabéticos

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Medicina da Universidade Autônoma de Madri (UAM) conseguiu identificar uma proteína que desempenha um papel-chave no suicídio das células do rim que ocorre em decorrência do diabetes.

O diabetes é a causa mais freqüente de insuficiência renal que requer diálise. Nesta doença as células do rim se suicidam por estarem imersas em um ambiente hostil, o que causa a perda progressiva da função renal.

Um grupo do Departamento de Medicina da UAM estudou as causas e conseqüências do suicídio das células renais, e em uma nota divulgada hoje lembra que a destruição do rim causada pelo diabetes implica no desaparecimento de suas células.

Vários estudos recentes revelaram que as células do rim se perdem por causa do suicídio celular, que ocorre quando o ambiente que as cerca é hostil, lembra no comunicado Alberto Ortiz, professor do Departamento de Medicina da UAM e diretor da equipe que estudou as causas e conseqüências da apoptose das células renais.

A equipe analisou os genes relacionados com a apoptose em colaboração com o European Renal Biopsy Bank, que estuda o padrão de expressão de genes em rins de pacientes com nefropatia diabética, uma complicação do diabetes na qual o rim perde a capacidade de funcionar apropriadamente.

Com isso, os níveis de proteína na urina ficam muito altos.

No estudo realizado pela equipe, publicado na edição digital do "Journal of the American Society of Nephrology", os rins de diabéticos mostraram uma expressão anormal de 112 genes que regulam o suicídio celular.

Entre estes genes está uma proteína da família do fator de necrose tumoral (TNF) chamada TRAIL, que é a chave do suicídio das células do rim de diabético.

"No rim do diabético há grandes quantidades de TRAIL, que não se deve ao aumento dos níveis de glicose que definem a doença, mas à inflamação que acompanha o dano renal", segundo o estudo.

A inflamação aumenta os níveis de TRAIL, mas é a hiperglicemia que gera um ambiente celular estressante que favorece o suicídio celular perante a presença da proteína, determinou a equipe da UAM.

A participação da inflamação e do suicido celular na progressão do dano renal sugere que o tratamento da nefropatia diabética requer uma abordagem múltipla na qual sejam bem controlados os níveis de glicose, mas que incida também na inflamação renal e em proteínas letais como a TRAIL.

EFE

Cientistas brasileiros criam hambúrguer de caju

Rio - Uma pesquisa realizada na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) testou hambúrgueres à base de caju para possibilitar o consumo fora do período de safra e aproveitar o excedente de produção, segundo a Agência Fapesp.

Os hambúrgueres feitos com caju apresentam menores teores de gordura quando comparados a produtos similares à base de soja e de carne, segundo o estudo. Além de ser saudável, o produto foi aprovado no teste de aceitação sensorial.

De acordo com a autora da pesquisa, Janice Ribeiro Lima, um dos objetivos do estudo era sugerir estratégias para estimular a comercialização do caju, uma vez que cerca de 88% da produção é perdida anualmente.

O pedúnculo, que corresponde a 90% do fruto, é desperdiçado devido ao curto período de safra, à reduzida estabilidade pós-colheita e à pequena capacidade de absorção da indústria.

"O hambúrguer pode ser elaborado no período de safra e consumido no restante do ano, quando o caju não está disponível", disse Janice à Agência Fapesp. O estudo foi publicado na Revista Ciência e Agrotecnologia.

As informações são do Terra

EUA temem riscos de substância presente em plástico

Uma substância química usada para fabricar mamadeiras e outros objetos de plástico pode estar ligada a uma série de problemas hormonais e a um aumento no risco de câncer, segundo um estudo preliminar divulgado por uma agência de saúde do governo americano.

O estudo do National Toxicology Program (NTP), ou Programa Nacional de Toxicologia, afirma que testes com animais realizados em laboratórios revelaram que pode haver uma ligação entre o bisphenol A e tumores pré-cancerosos, puberdade feminina precoce e mudanças comportamentais.

Usando um sistema com cinco níveis de classificação, a pesquisa classificou o resultado como representando "alguma preocupação", no meio da escala, abaixo de "preocupação séria" ou "preocupação" e concluiu que é necessário investigar mais os efeitos da substância.

"O que nós temos é um alerta, um sinal. Nós não podemos descartar a possibilidade de que efeitos semelhantes ou relacionados podem ocorrer em humanos", disse Mike Shelby, diretor do Centro para a Avaliação de Riscos à Reprodução Humana, que faz parte do NTP e que supervisionou o estudo.

"Nós esperamos que esse estudo leve o FDA (Food and Drug Administration) a reconhecer o quanto essa substância é tóxica e a forçar os fabricantes a estabelecer novos padrões de segurança", disse Anila Jacob, da organização não-governamental Environmental Working Group, ao The New York Times.

Mas o American Chemistry Council, que representa os fabricantes de produtos de plástico, disse ao jornal que o estudo "afirma que não há preocupações sérias em relação aos efeitos do bisphenol A".

Mudança

O relatório é um sinal de que pode haver uma mudança na posição do governo americano em relação ao bisphenol A, uma substância tão comum nos Estados Unidos que foi detectada na urina de 93% da população com mais de 6 anos de idade, segundo dados divulgados pelo estudo.

O NTP divulgou o relatório preliminar para receber comentários públicos e irá publicar a versão final do estudo durante o verão americano.

O órgão não tem o poder de regular o uso do bisphenol A, mas as conclusões são usadas por outras agências americanas, como a Food and Drug Administration, e a Environmental Protection Agency, que estebelecem o limite seguro de exposição a substâncias químicas.

Para mais notícias, visite o site da BBC Brasil

Novo aparelho promete facilitar o controle da glicemia em diabéticos

Ystatille Freitas, especial para O Globo Online*

SÃO PAULO - Os pacientes que sofrem de diabetes e precisam monitorar diariamente suas taxas de glicose têm mais uma opção de aparelho para auxiliar no controle da doença. O Breeze 2, monitor inteligente para a medição da glicose no sangue, acaba de ser disponibilizado no Brasil pela Bayer. A nova tecnologia promete reduzir o índice de erros de leitura comuns a outros aparelhos, já que o paciente não vai precisar trocar as tiras reagentes e nem codificar o aparelho a cada leitura dos níveis glicêmicos.

O monitoramento das taxas de glicose no sangue é imprescindível para quem sofre tanto de diabetes tipo 1 como a de tipo 2. Segundo estudo publicado no Journal of Diabetes Science, 43% da população faz codificação incorreta em aparelhos de controle da doença. No Brasil, em pesquisa realizada com 6.701 pacientes de 10 cidades brasileiras, 75% não fazem o controle adequado da doença.

Antônio Cardone, chefe da divisa da Bayer Health Care na América Latina, explica porque a nova tecnologia vai facilitar a vida do paciente:

- Ele não vai mais precisar ficar controlando manualmente os chips. O aparelho já vem com uma cartela de 10 tiras reagentes que são trocadas automaticamente. A tecnologia avançada do "já codificado" permite que o paciente não necessite ficar codificando o aparelho a cada leitura da taxa de glicose no sangue - diz Cardone.

O endocrinologista Antônio Roberto Chacra, chefe da disciplina de Endocrinologia do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) acredita que o aparelho pode ser útil no controle da diabetes.

- É uma evolução que com certeza vai beneficiar o tratamento de quem necessita fazer o controle constante dos níveis de glicose sanguínea. O paciente precisa de números exatos na medição de glicose e um simples erro nos resultados pode alterar a conduta em relação ao tratamento, como por exemplo, na dosagem de insulina a ser administrada. E o diabético só pode ter uma vida normal com o controle dos níveis glicêmicos - avalia Chacra.

O Breeze 2 já está sendo comercializado no mercado europeu há dois anos. O preço do aparelho sugerido ao mercado brasileiro é de até R$ 85. A cartela somente com as fitas reagentes custará no máximo R$ 82 e virá com 5 cartelas de 10 tiras. O equipamento apresenta os resultados dos níveis glicêmicos em 5 segundos e possui capacidade de armazenamento de 420 testes.

*Ystatille Freitas viajou a São Paulo a convite da Bayer

Alzheimer: primeiro medicamento em forma de adesivo chega ao mercado brasileiro

Maria Vianna - especial para O Globo Online*

SÃO PAULO - A partir deste mês, os portadores de Alzheimer que não se acostumaram aos remédios tradicionais têm nova opção de medicação. O Exelon Patch, que tem o mesmo princípio ativo do Exelon (rivastigmina), um dos remédios de controle da demência mais usados no Brasil, agora vem em forma de adesivo para facilitar a adesão ao tratamento dos doentes que não podem ou não conseguem mais engolir comprimidos.

O adesivo deve ser colocado na pele uma vez ao dia, de preferência após o banho. O medicamento tem liberação prolongada e é absorvido diretamente pela corrente sanguínea, por isso seus efeitos colaterais, em especial as náuseas e vômitos, são até três vezes menores se comparados ao Exelon tradicional. O medicamento é feito pelo laboratório Novartis e é indicado para idosos com Alzheimer leve a moderado. Uma caixa do Exelon Patch custa, em média, R$ 300, o mesmo valor que as cápsulas. Por enquanto, não há previsão de que o adesivo seja distribuído pelo Sistema Único de Saúde.

- Com a medicação em adesivo, o cuidador tem a certeza de que o paciente está tomando o remédio corretamente. Além disso, possibilita que o idoso suporte doses mais altas, já que os efeitos colaterais são menores. Mas é importante lembrar que nenhum tratamento cura Alzheimer. O medicamento apenas retarda a evolução da doença - explica o geriatra Paulo Renato Canineu, vice-presidente da Associação Brasileira de Alzheimer.
Mal de Alzheimer

Uma das formas de demência mais comuns, o Mal de Alzheimer atinge 7% da população brasileira. A doença costuma se manifestar a partir dos 60 anos de idade. Após os 90 anos, 50% dos idosos apresentam o distúrbio, que é caracterizado pela perda progressiva da memória e de outras funções cognitivas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 2020, serão 40 milhões de portadores da doença em todo mundo, a maioria em países em desenvolvimento como Brasil, Índia, China e Rússia.

* Maria Vianna viajou a convite do laboratório Novartis

Alimentos podem interferir no humor, dizem especialistas

Ystatille Gomes - especial para O Globo Online

Quem nunca foi surpreendido por um estresse ou irritação sem motivos aparentes? Para manter o bom humor, não basta estar com o corpo descansado e a rotina equilibrada. Os hábitos alimentares podem interferir em nosso estado emocional. A falta de algumas substâncias e a presença em excesso de outras podem provocar uma série de reações indesejadas no indivíduo. Apesar de ainda não haver um consenso científico, há muitos estudos sobre a influência da alimentação nas emoções. Cabem aos especialistas que defendem essa idéia, explicar as causas dos transtornos emocionais pelo alimento e sugerir nutrientes adequados que possam contribuir para o equilíbrio do humor.

O Food and Mood Project - Projeto Comida e Humor-, elaborado pela especialista inglesa Amanda Geary, mostrou que as mudanças no que comemos podem ser positivas para a saúde mental. Os indivíduos estudados, ao aumentarem o consumo de frutas, peixes e líquidos em detrimento do açúcar, cafeína, álcool e chocolate, demonstraram uma melhora na instabilidade emocional, na depressão e em ataques de pânico e ansiedade( Leia também: Alimentos na medida e na hora certa ajudam a manter o bom humor )

- A alimentação afeta o humor por causa de sua composição nutricional. As vitaminas e os minerais, presentes em frutas e verduras, por exemplo, são alguns dos responsáveis pela regulação do organismo. E essa regulação esta diretamente associada ao estado emocional. Além disso, esses nutrientes fornecem energia para o corpo, o que garante o bom humor - diz a nutricionista Claudia Gonzaga, conselheira do Conselho Federal de Nutricionistas (CNF).

Ao ingerir um alimento, os nutrientes nele contidos atuam na formação e liberação de neurotransmissores, que são enviados para o Sistema Nervoso Central, órgão considerado responsável pelo estado de humor. A principal responsável pela sensação de bem estar é a tão conhecida serotonina. Mas, de acordo com a nutricionista funcional Suzana Machado, do Centro Valéria Paschoal de Nutrição Funcional, há variáveis que podem complicar a produção e liberação da substância.

- A serotonina é o neurotransmissor que está ligado ao bom humor. Quando os sinais, que são enviados ao sistema nervoso central, estão em desequilíbrio, quer seja por deficiência nutricional, como por outros distúrbios fisiológicos, provocam uma deficiência na produção de serotonina, que está ligada ao bom humor. Esse fator desencadeia diversas alterações em nosso sistema nervoso, como depressão, ansiedade, aumento de peso e fadiga - explica a nutricionista.

Na nutrição, a falta de vitaminas C, B6 e B12 assim como de magnésio, ácido fólico causam deficiência de serotonina no corpo. Portanto, quem anda de baixo astral pode incluir na dieta alimentos como laranja, cereais, frutas e verduras - que ajudam a melhorar o ânimo. A ausência do triptofano, aminoácido precursor da serotonina, também debilita o estado emocional. O triptofano está presente na soja, arroz integral, pão integral, leite, iogurte, feijão e lentilha.

Se por um lado, a ausência de determinados alimentos na dieta pode contribuir para deixar o indivíduo cabisbaixo, a presença de outros pode potencializar estresses, ansiedades e depressões. De acordo com Suzana Machado, os alimentos com alto teor de colesterol e gorduras saturadas desequilibram a flora intestinal, alterando a produção do hormônio e gerando a constipação característica do estresse. Além disso, um intestino que não está saudável promove uma absorção insuficiente dos nutrientes, e ainda pode causar a resistência à insulina e gerar doenças crônicas como obesidade, diabetes, hipertensão, entre outras. (Leia mais: Dicas de alimentos para melhorar o humor)

A nutricionista Danielly Costa, mestre em Bioquímica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), alerta sobre os efeitos de uma dieta rica em gorduras e pobre em carboidratos no corpo do individuo e consequentemente em seu estado emocional.

- Uma dieta rica em gorduras e proteínas e ao mesmo tempo, pobre em carboidratos, leva o indivíduo a desenvolver um estado fisiológico chamado de cetoacidose, no qual as células do nosso organismo não são capazes de utilizar os carboidratos como principal fonte de energia. Na ausência deste nutriente, o cérebro passa a utilizar principalmente as gorduras como fonte energética. E como resultado do metabolismo de gorduras, há um aumento da produção de substâncias chamadas corpos cetônicos. Estas substâncias levam o indivíduo a desenvolver sintomas como fadiga e mal estar, podendo afetar negativamente o humor - explica a nutricionista.

Para melhorar o funcionamento do organismo, a nutricionista Patrícia Davidson, da VP Consultoria, recomenda a ingestão de frutas, legumes e verduras orgânicas, que protegem a parede intestinal da ação nociva de bactérias e toxinas, e aconselha que se evite, além da ingestão de açúcares e gorduras, as carnes vermelhas e o sal, que aumenta a pressão sanguínea, exaurindo a glândula que nos ajuda a lidar com o estresse.

Os alimentos que provocam reações estimulantes também podem desencadear sensações indesejadas. Além do café, o chocolate, provoca a liberação de adrenalina, alterando o metabolismo. Essa mudança causa o aumento da tensão nervosa e o ganho de peso, conforme explica Davidson. Ela chama atenção também para o uso equivocado das bebidas alcoólicas, erroneamente encaradas como relaxantes:

- O álcool reduz a capacidade de o fígado lidar com as toxinas do organismo, fazendo com que elas permaneçam no sistema, gerando danos como o acúmulo de gordura no coração e enfraquecimento do sistema imunológico - relata a nutricionista.

Vale dizer que todas essas sugestões não fazem parte de uma fórmula da felicidade. Elas apenas contribuem para a melhora do funcionamento do organismo e da produção dos neurotransmissores responsáveis pelo bem estar

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Bico de papagaio: que problema é esse?

Conhecida popularmente por bico de papagaio, a osteofitose é uma formação óssea anormal muito freqüente, produzida na proximidade das articulações das vértebras. O problema é responsável por dores fortes na região afetada e limitações de movimentos. Atinge, em sua maioria, pessoas acima de 50 anos.

"O bico de papagaio é uma formação óssea do organismo para absorver melhor a sobrecarga da articulação", comenta o ortopedista Lafayette Lage. Segundo o médico, toda vez que uma articulação sofre sobrecarga por excesso de peso ou por má postura, a superfície articular aumenta para diminuir a pressão sobre o joelho, por exemplo.

Esse aumento resulta em uma formação óssea que, em exames de raio-X, se assemelha ao formato de um bico (daí o nome bico de papagaio). Essas articulações deformadas são o resultado de uma ausência completa da cartilagem que funciona como amortecedor entre os ossos. Com o tempo, isso gera más formações que podem ser visíveis ou palpáveis. "A presença de bico de papagaio significa a presença de uma artrose", comenta Lage.

Segundo a especialista em quiropraxia Melina Borguetti, o bico de papagaio é o responsável por dores fortes e incômodo. "A deformação óssea pode reduzir os movimentos das articulações, gerar desequilíbrio na distribuição do peso e sobrecarga na coluna, deixando articulações, tendões e ligamentos sob tensão excessiva, causando muita dor", comenta.

Sedentarismo, má postura, falta de cuidados com a coluna e sobrepeso são as causas mais comuns do bico de papagaio. No entanto, pessoas que sofreram fratura e ficaram com a articulação desalinhada são sérias candidatas a desenvolverem o problema. "Cuidar da postura é fundamental. Dormir de bruços, por exemplo, é errado e pode causar o bico de papagaio", alerta Lage.

A osteofitose, que geralmente afeta pessoas com mais de 50 anos, se tratada corretamente e a tempo pode ter queda significativa nas dores e melhora na capacidade funcional e na qualidade de vida do paciente. "O tratamento pede uma readaptação postural, para que o quadro não avance e para que a pessoa não sinta mais dor. Mas não tem como recuperar a cartilagem perdida", comenta Melina.

Possíveis causas do bico de papagaio:
- Falta de cuidados com a postura
- Fatores genéticos
- Má postura
- Sedentarismo
- Sobrepeso

Saiba prevenir:
- Evite ficar muito acima do seu peso ideal
- Exercite-se
- Mantenha uma postura adequada

Serviço:
Lafayette Lage - ortopedista
www.clinicalage.com.br



Terra

Comer barra de cereais é um hábito saudável?

Não há como negar que as barrinhas de cereais caíram no gosto de muitas pessoas. Elas são fáceis de serem transportadas, podem ser levadas na bolsa, ficar por dias na sua gaveta do escritório, enfim, é um alimento que se adaptou muito bem à correria da vida moderna. No entanto, é preciso ter cuidados, assim como qualquer outra fonte de energia, a barra de cereais tem que ser consumida com moderação e jamais ser usada para substituir refeições.

"A barra de cereais não tem qualidades nutritivas para substituir refeições", alerta a nutricionista e professora do Centro universitário São Camilo, Samantha Rhein. A profissional destaca a propaganda enganosa de pacotes de dietas que prometem perder peso por meio da ingestão apenas de barrinhas salgadas e doces. "O melhor horário para comê-las é entre as refeições", explica Samantha.

Assim como as frutas, iogurte ou, ainda, um pedaço de queijo branco, a barra de cereais é indicada para os lanchinhos como uma forma de variar na dieta. No entanto, Mariana Del Bosco Rodrigues, nutricionista da Abeso, ressalta a importância dos alimentos naturais. "Sempre que possível é preferível optar por um lanchinho natural. Isso não quer dizer que os produtos industrializados são ruins, mas é que houve uma inversão que leva a preferência apenas pelos industrializados".

A composição nutricional das barras de cereais depende muito de cada produto, uma vez que a variedade no mercado é bastante ampla. "De modo geral, elas são produtos energéticos, apropriados para o consumo anterior a atividade física, ou então rica em fibras, contribuindo para a regularização do trânsito intestinal. A dica é sempre analisar o rótulo (tabela de composição nutricional e lista de ingredientes)", ensina a nutricionista Adriana Alvarenga, Gerente de Informação Científica da Gold Nutrition.

Para Mariana Del Bosco Rodrigues, as barras de cereais não deveriam ter o rótulo de "produto saudável" uma vez que são fontes de açúcar e gordura. "O ideal de ingestão diária de fibras é entre 25 e 30g e a maioria das barrinhas não têm nem 1g", destaca.

Mas, segundo Mariana, não dá para descartar a grande qualidade desse alimento: a praticidade. A nutricionista Samantha Rhein destaca ainda outros pontos positivos da barra de cereais. "Pelo fato de possuir fibras, é preciso mastigar muito, o que sacia a sensação de fome. E também supre a vontade, principalmente das mulheres, de comer um docinho no meio do dia."

Já os produtos indicados como light também possuem ressalvas. "A diferença entre o light e o normal é de cerca de 30 calorias, ou seja muito pouco e desnecessário para quem tem um hábito alimentar controlado", explica Samantha Rhein.

Serviço:
Adriana Alvarenga - nutricionista e Gerente de Informação Científica da Gold Nutrition
www.goldnutrition.com.br

Mariana Del Bosco Rodrigues - nutricionista da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica)
www.abeso.org.br

Samantha Rhein - nutricionista e professora do Cento Universitário São Camilo Email: srhein@scamilo.edu.br

Espaço Promover - Cento Universitário São Camilo Atendimento gratuito à população carente em nutrição, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Endereço: Rua Engenheiro Ranolfo Pinheiro de Lima, 200, Ipiranga, São Paulo Telefone: (11) 2273-4291



Redação Terra

Conheça os alimentos inimigos da sua dieta

Perder uns quilinhos extras é o desejo de muitas pessoas. No entanto, a vontade de emagrecer é tanta que, às vezes, são cometidos erros cruciais na dieta. Para te livrar dessas armadilhas, três nutricionistas dão dicas valiosas.

Fernanda Pisciolaro, nutricionista e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso), diz que para emagrecer não há uma lista de alimentos que se deve comer e outra com os alimentos que devem ser evitados. "O segredo está em comer menos do que se estava acostumado, por isso a dieta deve ser individual", afirma.

A profissional da Abeso destaca ainda que não existe alimento "não-saudável", desde que ele esteja adequado à situação. "Não é errado comer um sanduíche em uma festa com amigos. O perigo está em substituir o café-da-manhã por esse tipo de alimentação", explica.

"Para perder peso é preciso uma dieta gostosa, mas claro que irão existir restrições", destaca a professora de nutrição do Centro Universitário São Camilo, Samantha Rhein.

No entanto, as dietas muito restritivas são igualmente perigosas. "Comer pouco diminui o metabolismo e o corpo começa a estocar gordura. Por isso, quando a pessoa desiste da dieta, às vezes, engorda o dobro", conta Fernanda Kobayashi, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Dieta à base de frutas
"Se uma pessoa comer só frutas, vai emagrecer. Mas isso não significa que ela pode comer um cacho de banana por dia", explica Fernanda Kobayashi.

Outro engano, reconhecido pela nutricinista, é pensar que o suco de laranja, por ser saudável, não engorda. "Cada laranja tem em média 60 calorias. Para fazer um suco são necessárias cerca de três, ou seja, 180 calorias", exemplifica a nutricionista da Unifesp.

"Não adianta uma dieta cheia de alimentos saudáveis em doses altas", destaca Fernanda Pisciolaro. A nutricionista chama a atenção para as frutas com densidade energética muito alta, como é o caso da manga e o abacate, entre outras.

Dieta à base de líquidos
O perigo nesse tipo de dieta, segundo a nutricionista Samantha Rhein, está escondido em diversas armadilhas. A primeira está relacionada com a densidade energética do líquido. "Sucos com alta densidade de açúcar estimulam o organismo a produzir insulina que, por sua vez, aumenta o acúmulo de gordura", conta.

"Por não ser necessária a mastigação, os líquidos não geram a sensação de saciedade, ou seja, a pessoa fica com fome o tempo todo", Samantha destaca o outro ponto negativo.

E há ainda mais um problema. "Se o líquido ingerido for diet, muitas pessoas pensam que ele pode ser tomado à vontade. Mas não é bem assim, pois o açúcar é substituído por outra substância para adoçar e, em alguns casos, dependendo da substância, pode ser provocado o aumento de pressão sangüínea", explica a nutricionista.

"A dieta focada em um só alimento, seja qual for, se torna muito monótona, o que faz com que a pessoa desista e volte a comer compulsivamente", conta Samantha. "Este é o efeito sanfona", completa.

Alimentos integrais
"O fato de ser integral não faz perder peso. Esses alimentos têm mais minerais, são mais saudáveis. Mas têm a mesma quantidade de calorias ou mais que um alimento normal", explica Fernanda Pisciolaro.

Segundo a também nutricionista Fenanda Kobayashi, as fibras, presentes nos alimentos integrais, dão mais saciedade. Por isso, teoricamente, a pessoa vai comer menos. E é nesse ponto que os produtos integrais ajudam em uma possível perda de peso.

Alimentos diet e light
Pelo fato do alimento levar o título de diet ou light, a maioria das pessoas exagera na medida. "Há panetones, por exemplo, com 25% a menos de calorias, mas com essa desculpa muitos comem a metade do produto. Então não ajuda", conclui Fernanda Pisciolaro.

O chocolate é o campeão de enganos nessa área. "O chocolate diet é feito exclusivamente para diabéticos, não é um produto para perder peso", afirma Fernanda Kobayashi. "O açúcar é retirado do chocolate, mas a perda de volume do produto é compensada com gordura", explica a nutricionista.

Corte de carboidratos
"Se o carboidratado é cortado da dieta, o organismo passa a utilizar a proteína, ou seja, perde-se a massa magra e água. Portanto, a pessoa fica mais leve, mas não perde peso", explica Samantha Rhein.

Além disso, de acordo com a nutricionista, o carboidrato está ligado com a sensação de saciedade. Portanto, sem ele a tendência é que você fique mais irritado, o que ajuda a desistir da dieta.

Portanto, o segredo está em manter uma alimentação equilibrada e saudável. Para tanto, um nutricionista pode ajudar, principalmente durante os primeiros passos. "A maioria das pessoas não acredita que comer várias vezes ao dia emagrece", diz Samantha Rhein, se referindo a uma das maiores crenças com relação a dietas.

Segundo Fernanda Kobayashi, outro erro é contar as calorias de todos os alimentos. "Há pacientes que ficam reféns das calorias, mas esse não é o caminho".

Serviço:
Fernanda Kobayashi - nutricionista da Unifesp
Email: fernandacoba@gmail.com

Fernanda Pisciolaro - nutricionista e membro da Abeso
Site: www.abeso.org.br

Samantha Rhein - nutricionista e professora do Cento Universitário São Camilo
Email: srhein@scamilo.edu.br

Espaço Promover - Cento Universitário São Camilo
Atendimento gratuito à população carente em nutrição, enfermagem, fisioterapia, fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Endereço: Rua Engenheiro Ranolfo Pinheiro de Lima, 200, Ipiranga, São Paulo
Telefone: (11) 2273-4291

Projeto de atendimento ao Obeso (Prato)
Hospital das Clínicas - Faculdade de Medicina da USP
Site: http://www.hcnet.usp.br/ipq/prato/
Email: prato@pratohc.org



Redação Terra

CANA-DO-BREJO (Costus spicatus)


INDICAÇÕES

* Sudorífera, diurética.
* Usada nos casos de sífilis, inflamações dos rins, arteriosclerose, amenorréia, problemas na bexiga e nos rins, blenorragia, cálculo renal, distúrbio menstrual, dor reumática, dores e dificuldade de urinar, inchaço, inflamações da uretra, leucorréia, nefrite e uretrite.

MODO DE FAZER O CHÁ

Coloque em infusão, em um litro de água fervente, duas colheres de sopa da erva. Deixe levantar fervura, desligue o fogo e abafe por dez minutos. Coe. Tome três a quatro xícaras ao dia.

Inhame

Rico em amido, beta-caroteno, vitaminas C e do complexo B. Contém, ainda, cálcio, fósforo e ferro. É recomendado na prevenção de doenças como dengue, malária e febre amarela. Estraga facilmente e

algumas variedades são tóxicas.

Sobre o Inhame

INHAME (COLOCASIA ESCULENTA)

“[O inhame] é citado em praticamente todos os livros sagrados e nos clássicos médicos de todos os tempos. Os antigos alquimistas sabiam dos poderes mágicos do inhame e utilizavam-no no preparo de diversos compostos medicinais. No Oriente sempre foi considerado um alimento remédio de grande efeito no organismo. Hoje é utilizado tanto como alimento quanto como remédio em todo o mundo; no Japão é conhecido como sato-imo, na África e na América do Norte chama-se taro, na América Central, ñame, na Índia albi, na França Igname, no Caribe malanga, no Brasil conhecem-se diversos e é confundido com o cará. O Inhame a que nos referimos é um tubérculo pequeno, de casca marrom-clara ou cinza, conhecido também como “inhame japonês” ou inhame da china”.

Entre suas propriedades medicinais está o poder desintoxicante e depurativo, ou seja, é capaz de eliminar toxinas do sangue e dos intestinos. Por isso é recomendado no tratamento de muitas doenças, principalmente o reumatismo em geral, a artrite, o ácido úrico, as inflamações em geral, em todas as infecções, viroses e micoses. Há até bem pouco tempo era utilizado o elixir de inhame no tratamento de sífilis, com bons resultados. Ele tem propriedade importante de restaurar e de manter o sistema imunológico saudável e resistente.

Na Índia, o sistema médico ayurvédico indica, há milênios, a ingestão em abundância de inhame cozido para refazer as defesas orgânicas, principalmente no combate a infecção e tumores. O sistema de medicina védica identifica a forma do inhame com gânglios linfáticos e entende, assim, existir um tropismo do inhame em relação ao sistema ganglionar linfático humano, que é a primeira linha de defesa do organismo contra agentes externos.

Entre os índios da América Central e do Sul, incluindo os índios brasileiros, persiste até hoje a tradição medicinal de se utilizar inhame como preventivo da malária, da febre amarela e todas as doenças endêmicas, infestações e parasitoses. Curiosamente, na África, os nativos tinham o mesmo hábito quanto ao inhame, que parece ser originário desse continente. Existe um fator ainda desconhecido deste tubérculo que uma vez presente no sangue humano, reage contra a presença de larvas e parasitos, ou potencializa as células de defesa a fazê-lo. Ainda hoje existe nas farmácias brasileiras um produto vegetal denominado “elixir de inhame”, muito recomendado contra o reumatismo e, doenças da pele, inflamações e infecções.

Coma Inhame

Hoje em dia, quando um tratamento não dá certo, os médicos mudam de remédio; antigamente mudavam de cozinheiro. Há muito tempo se sabe que a comida se transforma em sangue, e que esse sangue deve ser bom para nutrir todas as células do corpo, senão o corpo adoece. Por isso o grego Hipócrates, [considerado o pai da medicina] já dizia, há 2.500 anos atrás: “faz do alimento o teu medicamento”.

Um dos exemplos mais interessantes de alimento medicinal é o inhame. Marronzinho, (…) cabeludo por fora, mas clarinho e macio por dentro, é um dos tubérculos mais gostosos que a terra dá. E dá a toa no mato, cresce sem precisar de cuidados, dura muito tempo depois de colhido, combina com qualquer mistura de cardápio e pode ser preparado de mil maneiras saborosas (…) O inhame é uma fonte natural e barata de energia, com mais valor nutritivo do que o pão comum.

Mas, além disso, o inhame possui uma qualidade praticamente única entre alimentos: é um poderosíssimo depurativo do sangue, isto é, tem o poder de expulsar as impurezas que estão em circulação. A porta de saída geralmente é a pele, daí o fato de algumas pessoas terem coceiras ou erupções depois de comer inhame e acharem que fez mal; ao contrário, na verdade ele só bancou o lixeiro.

Usado dentro do corpo ele empurra os detritos para fora; usado do lado de fora ele puxa. Por exemplo, no caso de um furúnculo, que nada mais é que um acúmulo de impurezas que o corpo quer eliminar - basta aplicar um cataplasma de inhame que o pus sai rapidinho e o local desinflama. E o cataplasma (…) funciona também para puxar farpas, desencravar unhas, evitar infecções em ferimentos e desinfetar o buraco de dente arrancado, para limpar a pele de cravos e espinhas (…). Milagre? Não. Simplesmente recuso da natureza, conhecido pela medicina popular há milhares de anos.

O curioso é que o inhame dá exatamente onde é mais necessário: na África, no Brasil (…) e em muitos outros lugares onde o clima favorece a proliferação de mosquitos, (…). [Pois] comer inhame protege a população das doenças transmitidas por mosquitos, como a malária, a febre amarela e a dengue, entre outras. Tanto assim que aldeias inteiras foram destruídas pela malária, na África, quando os colonizadores brancos substituíram as roças de inhame por cultivos mais rendosos de borracha e cana-de-açúcar, e os nativos se viram privados de seu alimento protetor.

Mas não termina aí a louvação do inhame. No início do século, muito antes de descoberta da penicilina, popularizou-se o inhame como preventivo da sífilis. O raciocínio era claro: se o sangue estava limpo, a doença não vai ter como se instalar. Também há registros de muitos casos de pessoas leprosas, desenganadas, que se curaram comendo inhame cru. Daí terem surgido nessa época remédios à base de inhame , como o Elixir de Inhame Goulart, visando concentrar as propriedades terapêuticas de modo a facilitar a prevenção e a cura das doenças do sangue.

Taí um método bom e barato de ser mais brasileiro e preservar a saúde ao mesmo tempo: coma inhame. Afinal, se os nossos instintos adormecem, já está mais do que na hora de despertar.

Combate à TPM…

[Com] uma associação de magnésio, cálcio, vitamina B6 e - aí que está a grande novidade - inhame, cuja raiz é uma fonte natural de uma substância com ação a da progesterona. As taxas desse hormônio baixam nos dias que precedem a menstruação, e o inhame ajuda a restabelecer o equilíbrio, diminuindo a TPM e principalmente, a retenção de líquido, causadora de inchaço. O coquetel foi desenvolvido pelo médico orto-molecular Carlos Eugênio Ventura Lopes, de São Paulo, graduado pela American College Advanced in Medicine, nos Estados Unidos. “Essa associação também repõe a deficiência mineral e vitamínica, eliminando sintomas, como dores de cabeça e nos seios, náuseas, tensões, nervosismo e depressão” afirma. O tratamento é bem sucedido em 95 % dos casos.

Hormônio Vegetal contra a TPM

Irritabilidade, mau humor, dores e inchaço nos seios, depressão, gases prisão de ventre, dor de cabeça… A lista de sintomas é interminável. Estamos falando da TPM. Até pouco tempo atrás, milhares de mulheres eram acusadas de ter “chiliques”. Felizmente, hoje, eles - chefes, namorados e maridos - reconhecem as alterações físicas e emocionais provocadas pelos hormônios femininos.

A medicina já encontrou algumas soluções para esse problema. Algumas mulheres optaram pela suspensão da menstruação, com implantes de hormônios sintéticos. Para as que preferem soluções mais naturais, uma boa opção são os fitohormônios - substâncias extraídas de vegetais com a ação semelhante ao hormônio estrogênio, porém mais suave.

“A TPM surge porque na segunda metade do ciclo menstrual há excesso de estrogênio no organismo. O fitohormônio compete com o estrogênio, ocupando o lugar desse hormônio nas células. Como ele tem a ação mais branda, não provoca as mesmas alterações”, explica a nutróloga Regina Mestre (…)

(…) O período em que a mulher fica mais exposta à TPM é a partir dos 30 anos, quando começa a surgir um leve desequilíbrio entre a quantidade de progesterona e estrogênio. “O estrogênio começa a predominar ao longo do ciclo”, diz a Dra. Regina, completando que a dong quai é específica contra cólicas menstruais e excesso de fluxo.

Ela recomenda, ainda o uso do inhame selvagem mexicano e da soja para diminuir os sintomas da TPM. “O inhame selvagem pode ser usado em cápsulas ou em forma de gel transdérmico. Costumo receitar fitohormônios a partir do 12º dia do ciclo para não sobrecarregar o organismo”, explica. A soja é indicada “in natura” e manufatura (leite, carne) para mulheres acima de 30 anos, pois evita o excesso de estrogênio.

O INHAME LIMPA O SANGUE

É um dos alimentos medicinais mais eficientes que se conhece: faz muitas impurezas do sangue saírem através da pele, dos rins, dos intestinos. No começo do século já se usava elixir de inhame para tratar sífilis.

FORTALECE O SISTEMA IMUNOLÓGICO

Os médicos orientais recomendam comer inhame para fortificar os gânglios linfáticos, que são os postos avançados de defesa do sistema imunológico. Curioso que a forma do inhame seja tão semelhante à dos gânglios…

EVITA MALÁRIA, DENGUE, FEBRE AMARELA

A presença do inhame no sangue permite uma reação imediata à invasão do mosquito, neutralizando o agente causador da doença antes que ele se espalhe pelo corpo. Aldeias inteiras morreram de malária depois que as roças de inhame foram substituídas por outros plantios.

É MAIS PODEROSO QUE A BATATA

E tem a vantagem de ser nativo, enquanto a semente da batata é importada. Inhame dá com fartura em qualquer lugar úmido. Em vez de apodrecer na cesta, como a batata, ele brota e produz mais inhames. Nas mulheres aumenta a fertilidade porque contém fitoestrógenos, hormônios vegetais, importantes na menopausa e após.

MEDICINAL É O PEQUENO, CABELUDO

Marronzinho por fora, com a pele variando de roxo a branco. Existem ainda o inhame do norte e o cará, maiores e mais lisos, que são muito bons para comer mas não têm o mesmo poder curativo do inhaminho (também chamado de inhame chinês).

A FOLHA PARECE COM A TAIOBA

É da mesma família; ao contrário do que se pensa, a folha do inhame também serve para comer, cozida ou refogada. Às vezes pica muito, como a taioba.

EMPLASTRO DE INHAME PUXA TUDO:

furúnculos, quistos sebáceos, unhas encravadas, verrugas, espinhas insistentes, farpas ou cacos de vidro que entram nas mãos ou nos pés. Desinflama cicatrizes, elimina o sangue pisado de contusões, abcessos e tumores. Pode ser usado imediatamente após fraturas ou queimaduras para evitar inchaço e dor, e também em processos inflamatórios de hemorróidas, apendicites, artrites, reumatismos, sinusites, pleurisias, nevralgias, neurites, eczemas. Em caso de tumor no seio ou em outros lugares junto à pele é ótimo usar o emplastro de inhame durante uma semana antes de operar, pois ele vai aumentar esse tumor atraindo toda substância semelhante que houver no interior do corpo e evitar outros tumores. Serve ainda para baixar febres.

OS OUTROS NOMES DO INHAME

Em latim, infelizmente, é colocasia esculenta. Na África e na América do Norte se chama taro, na América Central é ñame ou otoe, na França é igname, na Índia albi, no Japão sato-imo, no Caribe malanga ou yautia. E cará, em inglês, é yam.

COMA E AME

O inhame cru é um poderoso antianêmico e mesmo cozido conserva muito de seu poder curativo. É um grande depurador do sangue, deve ser ingerido pelas pessoas que sofrem processos inflamatórios de qualquer espécie e todas aquelas que precisam beneficiar o sangue.

Cérebros maiores podem guardar defesas naturais contra o Alzheimer

Ser um “grande cébebro” em termos de qualidade e inteligência é importante para o desenvolvimento de qualquer pessoa. Mas agora cientistas descobriram que ter um cérebro grande, em tamanho mesmo, pode ser muito importante. Eles acreditam que pessoas com cérebros maiores possam ter um tipo de defesa natural contra o mal de Alzheimer.

A equipe da Universidade de Portland estudou 477 voluntários que doaram seus cérebros para a pesquisa científica (após a morte, é claro!) e percebeu que algumas pessoas idosas tinham todos os marcadores do mal de Alzheimer no órgão, mas morreram sem nenhum dos sintomas.

“Foi uma surpresa. Eram pessoas com os grandes aglomerados de proteínas que são resultado da perda de neurônios característica do Alzheimer e que morreram lúcidas, sem nenhum dos problemas ligados à doença”, afirmou a autora principal do estudo, Deniz Erten-Lyons, que apresentou seus resultados na Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago, nos EUA. “São pessoas obviamente resistentes à degeneração dos neurônios e queríamos entender por que isso acontece", disse ela.

Erten-Lyons e seus colegas, então, selecionaram 24 pessoas que foram diagnosticadas com Alzheimer antes da morte, dentro do grupo de 477. E também 12 que apresentavam as marcas no cérebro, mas nenhum dos sintomas. O número não é tão grande porque os cientistas fizeram questão de pegar apenas aqueles que tinham sido examinados por um médico no máximo um ano antes da morte e que, com certeza, não desenvolveram os sintomas da doença. E também pessoas com históricos parecidos, com mesmo nível educacional e social, para diminuir as chances de obter resultados errados.

Os pesquisadores então trabalharam para encontrar o que havia de tão diferente entre essas pessoas. E descobriram: o cérebro de quem não desenvolveu o Alzheimer era, em média, bem maior do que o dos pacientes da doença.

“Não sabemos por que isso acontece. Há duas possibilidades”, explica a autora. “A primeira é que pessoas com cérebros maiores simplesmente precisem de muito mais perda de neurônios para que o Alzheimer apresente algum sintoma. A segunda é que essas pessoas sejam mais resistentes à perda de neurônios em si e, por isso, acabem com cérebros maiores na hora da morte”, afirma.

A descoberta pode ser um passo importante para a pesquisa de uma cura para o mal de Alzheimer, ou então, de novos remédios mais eficientes. “O mais importante, acredito, é mostrar que precisamos encontrar novos enfoques em nossos estudos. A cura pode ser encontrada nesses casos raros”, afirmou Erten-Lyons, que aproveitou para agradecer as pessoas que doam seus corpos para a ciência após a morte. “Este é um exemplo claro de avanço que não seria possível sem o compromisso desses vountários”, disse ela.

A repórter Marília Juste viajou a convite da Biogen Idec.
Do G1, em Chicago

Estresse, e não quimioterapia, afeta memória de pessoas com câncer

Entre as principais reclamações de pacientes que passam por quimioterapia estão a dificuldade de concentração e os problemas de memória. O medo é tamanho que muitas pessoas levam isso em conta na hora de decidir se vão ou não se submeter ao tratamento. Dois estudos diferentes e independentes alertam, no entanto, que essas dificuldades não seriam causadas pela quimioterapia em si, mas pelo estresse psicológico que sofre quem tem a doença diagnosticada.

“A quimioterapia é uma das armas mais eficientes que temos contra o câncer hoje em dia. Mas, infelizmente, ela tem diversos efeitos colaterais”, explica o pesquisador australiano David Darby, que apresentou seus resultados na Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago, nos Estados Unidos. “Muitas pessoas preferem não se submeter ao tratamento por medo dos efeitos neurológicos, mas, segundo nossa pesquisa, não é a quimioterapia que atrapalha a concentração”, afirma.

Darby e sua equipe fizeram testes de memória e atenção em 30 mulheres com câncer de mama antes do início de cada ciclo de tratamento quimioterápico e um mês depois da última sessão. Outro grupo de 30 mulheres, saudáveis, também foi testado, para efeito de comparação.

As mulheres com câncer, segundo o estudo, apresentaram uma pequena dificuldade de concentração e aprendizado antes do início do tratamento. Apenas três delas (10%) tiveram problemas desse tipo durante a quimioterapia. Mas essas três não foram as que reclamaram. “As mulheres que disseram ter dificuldades de atenção e memória durante o tratamento não foram aquelas que tiveram esses problemas de fato, segundo nossos testes”, explica Darby.

O segundo estudo, americano, analisou a capacidade cognitiva e a qualidade de vida de três grupos diferentes de mulheres: 40 diagnosticadas com câncer de mama que ainda não tinham sido tratadas; 27 que tinham passado por biópsias recentemente e descoberto que tinham nódulos benignos; e 20 sobreviventes da doença que tinham passado pelo tratamento pelo menos um ano antes.

Nos testes, tanto as mulheres recém-diagnosticadas quanto as com nódulos benignos apresentaram mais dificuldade de concentração e memória do que as sobreviventes do câncer.

Para o autor do estudo, Michael Boivin, da Universidade Estadual de Michigan, nos EUA, isso indica que é o estresse de passar pelo diagnóstico de um câncer (confirmado ou não) que afeta, psicologicamente, a atenção dos pacientes. “Acredito que esses resultados são importantes para aumentar as taxas de sobrevivência do câncer. Quanto menos pessoas desistirem do tratamento, melhor”, disse ele.

A repórter Marília Juste viajou a convite da Biogen Idec
Do G1, em Chicago

Universidade desenvolve teste para diagnosticar dengue em 3 minutos

Um novo tipo de exame, capaz de diagnosticar a dengue em poucos minutos, foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco. Essa rapidez é fundamental para salvar vidas.

As pesquisas começaram há dois anos no Departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco. O material usado é uma nanopartícula fluorescente, um líquido que adicionado a uma amostra do DNA extraído do sangue do paciente vai apontar a existência ou não do vírus.

A grande vantagem desse teste é a rapidez no diagnóstico. Enquanto os testes tradicionais levam alguns dias para saber se o paciente está ou não com dengue, com ele o resultado sai em três minutos.

O professor Celso Melo, coordenador da pesquisa, já patenteou o novo método de diagnóstico, que pode servir não só para a dengue, mas também para identificar o DNA de qualquer vírus ou bactéria.

O teste pode custar em torno de cinqüenta centavos. O investimento maior seria na compra de um microscópio apropriado.

“Esse teste poderia dizer se o paciente está infectado e o subtipo da dengue que ele estaria contaminado”, explica o professor.

O exame precisa da aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para a infectologista do Hospital das Clínicas de Pernambuco, Vera Magalhães, diagnosticar a dengue de forma mais rápida pode significar um grande avanço no combate à doença.

“Na área pediátrica a dengue pode ser confundida com outras viroses, então é importante diagnosticar a dengue logo no início do quadro”, explica.

Fonte: G1

terça-feira, 15 de abril de 2008

Pesquisa: um quinto dos cientistas usa drogas para melhorar desempenho intelectual

O Globo OnlineAgências internacionais

RIO - Uma pesquisa disponibilizada no site da revista "Nature" revelou que um quinto dos cientistas usam algum tipo de droga para melhorar o próprio desempenho intelectual. Participaram da enquete 1.400 pesquisadores de 60 países, que citaram a necessidade de concentração como a principal razão para apelar para o "doping". Para isto, são geralmente usados medicamento doenças do sono, hiperatividade e problemas cardíacos, sem prescrição médica.

O questionário foi disponibilizado na "Nature" depois que Barbara Sahakian e Sharon Morein-Zamir, neurocientistas da Universidade de Cambridge, revelaram os resultados de uma pesquisa com colegas sobre o uso de drogas durante atividades científicas.

De acordo com a "Nature", três drogas são responsáveis pela maioria dos casos de "doping":

- Ritalin (princípio ativo: metilfenidato), usado no tratamento de hiperatividade ou distúrbio do déficit de atenção. É conhecido em campus universitários como um "auxiliador de estudo".

- Provigil (princípio ativo: modafinil), que atua contra problemas de sono, cansaço físico e mental e a desregulação do relógio biólogico.

- Betabloqueadores, recomendados contra problemas cardíacos e de pressão alta, mas também usados contra ansiedade.

A maioria dos participantes da enquete afirmaram ter usado pelo menos uma das substâncias uma vez no mês. Metade dos pesquisadores relatou efeitos colaterais desagradáveis.

Fazer faxina pode reduzir estresse, diz estudo

Fazer faxina por apenas 20 minutos seguidos por semana pode trazer benefícios para a saúde mental, sugere um estudo publicado nesta quinta-feira na revista científica British Journal of Sports Medicine.

O objetivo dos pesquisadores da University College, em Londres, era estabelecer quais atividades físicas traziam mais benefícios para a saúde mental e quantificar o tempo necessário para que os exercícios tivessem impacto psicológico.

Os resultados indicam que são necessários 20 minutos seguidos de exercício - o suficiente para deixar a Novo pessoa ofegante - para que a atividade física provoque uma "melhora no humor" e diminua o estresse.

A equipe de pesquisadores estabeleceu ainda que as atividades mais apropriadas seriam a faxina, a jardinagem, a caminhada e a prática de esportes.

Resultados

Para chegar aos resultados, a equipe perguntou a 20 mil pessoas quanto tempo e que tipo de exercícios praticavam semanalmente, além de questões sobre o estado de saúde mental. Dos voluntários, 16% (3,2 mil) sofriam de algum tipo de estresse ou ansiedade.

De acordo com o estudo, os praticantes de esportes reduziam os riscos de estresse em cerca de 30%, enquanto a caminhada e as atividades domésticas como faxina e jardinagem contribuem para uma redução de 20%.

"Muitos estudos sugerem o benefício da prática de exercícios na saúde mental, mas pela primeira vez conseguimos quantificar o tempo necessário para que a atividade faça diferença", disse Mark Hamer, que liderou o estudo.

"No entanto, é uma questão como a do o ovo e a galinha, já que a maioria das pessoas que sofrem de estresse ou ansiedade são menos propensas a praticar exercícios físicos", explicou.

Apesar dos resultados, a equipe afirma que o próximo passo da pesquisa será descobrir quais os mecanismos que influem na relação entre a atividade física e a saúde mental.

Segundo a ONG Sane, que trabalha com saúde mental, as razões do estresse são geralmente pouco compreendidas e em casos mais sérios, as pessoas precisam procurar ajuda profissional.

No entanto, o porta-voz da organização, Richard Colwill, afirmou que os resultados do estudo podem contribuir para uma melhora nas pessoas que sofrem de problemas de saúde mental.

"A pesquisa oferece esperança de que pequenas mudanças no estilo de vida podem contribuir para o bem-estar psicológico", disse Colwill.

"O cérebro é um órgão tão 'físico' quanto o coração ou os pulmões. Por isso, não deve ser uma surpresa que pequenas quantidades de exercícios regulares podem contribuir para uma redução nos problemas psicológicos", concluiu.

Aeróbica

Uma outra pesquisa publicada na mesma revista científica também trata dos benefícios do exercício físico, mas entre os mais velhos.

O estudo da Universidade de Toronto, no Canadá, sugere que fazer exercícios aeróbicos regularmente na meia-idade pode aumentar a expectativa de vida em até 12 anos e ajudar a prolongar o período de vida independente.

Segundo a pesquisa, que analisou 400 pessoas com idade entre 55 e 85 anos, a prática freqüente de exercícios aeróbicos "treina" o corpo a usar o oxigênio para gerar energia de maneira mais eficaz.

Segundo Lorna Layward, diretora de pesquisas da ONG Help the Aged, que trabalha com idosos, "nunca é tarde para começar a fazer exercícios".

"Quando as pessoas ouvem a palavra 'aeróbico', tendem a pensar em Lycra e roupas de ginástica, mas existem vários tipos de atividades desta espécie, como dançar ou nadar, que podem fazer uma diferença enorme", disse Layward.

"Existe uma suposição de que a aposentadoria significa colocar os pés para cima e relaxar, mas gradualmente estamos observando que se manter ativo pode trazer vários tipos de benefício", concluiu.

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Cientistas desenvolvem 'pílula contra o ronco'

Cientistas americanos podem estar perto de desenvolver uma pílula contra a apnéia do sono, uma doença que causa o ronco.

A apnéia do sono é caracterizada por uma parada da respiração de dez segundos ou mais durante o sono que compromete a oxigenação do organismo. Isso pode acontecer cinco vezes ou mais a cada hora de sono.

O ronco é simplesmente a tradução sonora indicando que há uma diminuição ou estreitamento da via aérea durante a passagem do ar.

A pílula, conhecida ainda pelo código BGC20-0166, é uma combinação de dois remédios já existentes e age ao afetar áreas do cérebro associadas ao aumento de tonificação dos músculos e fluxo do ar nas vias respiratórias.

A BGC20-0166 está sendo desenvolvida pela empresa BTG, com sede na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos.

Os primeiros testes envolveram 39 pessoas que sofrem da apnéia do sono. Os participantes foram divididos em grupos. Cada grupo recebeu uma dose diferente do remédio - um placebo, um dos dois medicamentes que formam a nova pílula, uma ou duas doses da BGC20-0166 diariamente durante 28 dias.

Os cientistas então mediram a frequência e a severidade das pausas na respiração ocorridas durante o sono dos pacientes.

Testes

Os testes revelaram que uma alta dose da nova pílula reduziu os sintomas da apnéia do sono em 40%, e os pacientes não tiveram nenhum efeito colateral aparente. Três dos dez pacientes que estavam no grupo que recebeu uma alta dose do medicamento tiveram uma redução de 50% dos sintomas.

"Os testes demonstram que a nova pílula tem um potencial para reduzir ou normalizar os sintomas da apnéia do sono, mas mais testes ainda serão necessários", disse Thomas Roth, diretor do Centro de Pesquisa de Distúrbios do Sono do Hospital Henry Ford e conselheiro da BTG.

Atualmente, não existe um remédio que consiga, sozinho, reduzir os sintomas da doença e, consequentemente, levar a uma redução do ronco.

Normalmente, pacientes são aconselhados a usar uma máscara durante a noite para ajudar na respiração.

O ronco é apenas um dos sintomas da apnéia do sono. A doença também está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares, incluindo hipertensão e infarto do miocárdio, irritabilidade e fadiga diurna excessiva, entre outros.

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Chega ao Brasil medicamento que auxilia na redução da gordura intrabdominal

Quase um ano após a aprovação dada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), começa a comercialização do rimonabanto no Brasil. O medicamento, que traz o nome comercial de Acomplia, já está em uso nos países da União Européia desde 2006.

O rimonabanto é o primeiro medicamento desenvolvido para atuar no sistema endocanabinóide, ligado ao balanço energético e ao acúmulo de gordura no corpo humano. No inicio dos anos 1960, cientistas descobriram um sistema de regulação orgânica que é capaz de interferir na quantidade de energia que é ingerida e gasta pelo corpo, agindo sobre o metabolismo da glicose das gorduras.


Os receptores desse sistema estão localizados no cérebro, tecido adiposo, fígado, músculos e tubo digestivo. O mecansimo de atuação dos receptores do sistema endocanabinóide é capaz de modular a entrada de glicose nas células, a produção de gordura no fígado e a sensação de saciedade no tubo digestivo.


Sinalizadores

A descoberta dos receptores nas células permitiu a identificação das substâncias químicas que sinalizam como deve funcionar o sistema. Elas são chamadas de agonistas para os receptores CB1 e CB2.

A partir daí, os cientistas começaram a imaginar que uma outra substância poderia bloquear a ação dos agonistas e, assim fazendo, modificaria o padrão de saciedade, diminuindo a ingestão de comida. Ela também atuaria sobre o metabolismo da glicose, ajudando o controle dos níveis de açúcar no sangue, cruciais para os diabéticos. E, além desses fatores, poderia melhorar o perfil de gorduras no sangue das pessoas.

O rimonabanto foi descoberto somente em 1994, e começaram o estudos para avaliar a segurança e eficácia de sua utilização. O objetivo foi comprovar se o bloqueio dos receptores do sistema endocanabinóide poderia melhorar os fatores de risco para doença cardiovascular e diabetes a partir de um melhor metabolismo do açúcar e equilibrando o balanço energético.


Estudos clínicos

Foram realizados até agora mais de 50 estudos clínicos, que envolveram mais de 16 mil pacientes. Os resultados do ponto de vista metabólico têm sido animadores. Os pacientes perdem peso, diminuem a circunferência abdominal e melhoram seu perfil de gorduras no sangue.



Esses estudos permitiram sua liberação na Europa, no Brasil e em outros países do mundo. Segundo a empresa fabricante, mais de meio milhão de pacientes já fez uso do remédio. O Brasil participou de vários desses estudos e de outros que estão em andamento, coordenados através de centros de pesquisa universitários.

Por ser um medicamento que também atua no cérebro, durante os estudos clínicos vários efeitos adversos psiquícos foram descritos, especialmente ansiedade e depressão, que cessavam após a parada do uso do medicamento. Além desses efeitos indesejáveis ocorreram naúseas e tonteiras.

Daí a preocupação dos pesquidadores brasileiros que participaram dos estudos em alertar a todos que o medicamento têm um público alvo e somente para esse público alvo o padrão de segurança se mostrou aceitável nas pesquisas. E quem são esses indivíduos?


Obesos

São pacientes que estão com índice de massa corporal igual ou maior a 30 ou pacientes que têm índice de massa corporal acima de 27, porém também apresentam fatores de risco como diabetes tipo 2 ou alterações dos niveis de gordura no sangue. O medicamento é contra-indicado para pacientes que estejam em depressão ou em tratamento com antidepressivos. Além deles, pessoas com histórico de doenças psiquiátricas devem evitar usar o remédio.

A comercialização do medicamento deverá seguir as normas da Anvisa e sua venda será controlada pelas autoridades através da utilização de receituário específico pelo médico. Outro alerta foi o de que não existe a possibilidade de que o remédio original seja vendido através de farmácias de manipulação. O custo estimado pelo fabricante deverá ficar em R$ 225 por uma caixa que serve para 28 dias de tratamento.

Diante da epidemia de obesidade e doença cardiovascular enfrentada pelo mundo ocidental, esse medicamento pode ser uma ferramenta importante para ajudar no controle dos fatores de risco, desde que aplicado aos pacientes com critério e somente nas indicações precisas. Não corra riscos, nunca utlize medicação sem orientação médica.

Fonte: G1

segunda-feira, 14 de abril de 2008

FAÇA CAMINHADA

Atividade simples e eficaz. Estudos realizados em centros de pesquisas do mundo todo comprovam que a mais simples de todas as atividades físicas - caminhar - é uma forma surpreendentemente eficaz de emagrecer e tonificar o corpo.

A caminhada é uma atividade fácil de ser realizada, mas mesmo que você caminhe todos os dias isso não quer dizer que o faça corretamente. A caminhada a passos rápidos ou caminhada forçada e ininterrupta queima muito mais calorias do que a caminhada a passo normal. Caminhar, principalmente para quem está iniciando um programa de atividades, é ideal para trabalhar a função cardiovascular, melhorando o nível de condicionamento físico; para ajudar na perda de peso e fortalecer os músculos das pernas e do bumbum; para reduzir a pressão sangüínea, os níveis de colesterol no sangue, o risco de doenças cardíacas, osteoporose, diabetes, stress, entre outros. Esta atividade, além de poder ser feita em qualquer lugar, permite que você altere a intensidade pelo aumento da velocidade, percurso (subidas e descidas) ou da distância percorrida. Mas para caminhar rápido, também é importante monitorar a freqüência cardíaca para que você possa compreender melhor como o seu corpo responde às diferentes intensidades de exercícios e assim, realizar uma atividade segura e eficiente (trabalhe com 60% a 75% da freqüência cardíaca máxima, obtida subtraindo 220 da sua idade).Quando você já estiver realizando longas caminhadas de maneira fácil, poderá iniciar treinos intervalados, onde irá alternar caminhada e corrida, de preferência com acompanhamento de um professor de Educação Física.Mas o uso de técnicas corretas é fundamental:- Observe a batida do calcanhar que deve ser a primeira parte do pé a tocar o chão, depois a planta do pé e, por fim, os dedos.- Impulsione o corpo à frente, usando os glúteos e os músculos da parte posterior das pernas.- Mantenha as costas e o abdome firmes e contraídos.- Use os braços, dobre o cotovelo em 90 graus e inicie todo o movimento a partir dos ombros.- Mantenha os ombros em linha reta e não deixe o corpo girar na cintura, evitando o vai e vem dos quadris.- Use um tênis apropriado para caminhada, pois este absorve mais o impacto com o solo.- Se você sentir dor nas canelas, diminua a velocidade e evite as ladeiras.- Faça alongamento antes e depois das caminhadas.- Hidrate o corpo bebendo água antes, durante e depois do exercício.Trabalhe da seguinte maneira:
Primeira semana
30 minutos
3 vezes/ semana
Segunda semana
40 minutos
3 vezes/ semana
Terceira semana
45 minutos
4 vezes/ semana
Quarta semana
50 minutos
5 vezes/ semana. Andar é fácil, gostoso, barato e faz bem. Aproveite o tempo que você tem e caminhe para a saúde mental e física que esta atividade proporciona.

PROPRIEDADES DO VINAGRE DE MAÇÃ

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O VINAGRE DE MAÇÃ

Segundo pesquisas de DC. Jarvis - famoso médico naturalista americano - nosso sangue pode ser de formação ligeiramente alcalina ou ácida. Isso depende, em grande parte, da alimentação que habitualmente ingerimos.
A má alimentação com excesso de gorduras, açúcar, carnes, refrigerantes, etc. provoca o aumento de alcalinidade, desregulando o pH do sangue, torna o sangue mais espesso, dificultando sua circulação pelo sistema, aumentando a pressão arterial dos vasos que com o tempo vão obstruindo e endurecendo, favorecendo os depósitos de cálcio e outras substâncias mortais no organismo ao longo dos anos.

Diversos outros estudos comprovam que a grande maioria das doenças como pedra nos rins, tromboses, derrames, enfartos, cardiopatias, anginas, pressão alta, artrites, arteriosclerose, hemorróidas varizes, obesidade, diabetes, artroses, bursites, tem como veículo o próprio sangue impuro. Portanto, a purificação do sangue é de vital importância para reverter esse processo de retenção de substâncias mortais, endurecimento e envelhecimento precoce das estruturas moles do corpo e a calcificação das articulações.

A cura para uma série de males pode estar neste singelo, mas poderoso líquido. Um vinagre de maçã natural, carregado de substâncias vivas, sem conservantes, essências ou corantes, nutritivo e poderoso coadjuvante nos processos fisiológicos e bioquímicos do corpo. O vinagre de maçã natural é talvez, a mais generosa fonte de ácidos orgânicos naturais, enzimas e complexos multi-vitamínicos benéficos ao homem. Há no vinagre de maçã natural mais de trinta elementos nutritivos fundamentais, mais de uma dúzia de sais minerais e enzimas essenciais. Igualmente encontra-se ferro, vitaminas B12, ácido fólico e elementos antioxidantes. É altamente diurético, possui qualidades anti-sépticas e antibióticas excelentes, além de ser rico em sais de primeira importância para os processos bioquímicos do corpo.

OS EFEITOS BENÉFICOS DO VINAGRE NO ORGANISMO:

ANEMIA: Doença causada por hemorragia, agentes químicos ou carência vitamínica ela pode ser perigosa porque predispõe a outras enfermidades. Para combatê-la o organismo necessita de ferro, vitamina B-12 além de uma extensa lista de elementos nutritivos. O vinagre de maçã contém grande parte desses elementos, portanto utilize-o, prontamente, nas saladas e nas refeições em geral, se pretende combater a anemia.

ARTRITE: Ocorre quando as articulações inflamam devido à infecção bacteriana ou traumática. Para amenizar as dores causadas por esta doença e tratá-la faça o seguinte: misture uma colher (café) de mel e uma colher (café) de vinagre de maçã em um copo com água. Beba a mistura pela manhã e à noite. Outro método que consideram eficaz é beber um copo com água antes das principais refeições, contendo 2 colheres (café) de vinagre.

ASMA: Pode ser aliviada combinando-se os benefícios da acupressão com o vinagre de maçã. Aplique gaze umedecida com vinagre no lado interno dos pulsos, prendendo-as com a ajuda de um elástico.

CABELOS: Ficam mais macios, abundantes e vistosos, se aplicar neles, depois de lavados e enxaguados, uma mistura de água e vinagre. Meça dois copos de água morna, misture uma colher (chá) de vinagre e despeje sobre os cabelos ainda úmidos.

CÃIBRAS: Tomar, durante as refeições, um copo de água misturado com uma colher (sobremesa) de vinagre de maçã, diariamente, combate as cãibras noturnas. Outro bom remédio para evitá-las é fazer uma mistura com 1 colher (café) de mel, 1 colher (café) de vinagre de maçã e 1 colher (sopa) de lactado de cálcio em 1/2 copo de água. Beba essa mistura uma vez ao dia.

CALOS: Aplique compressas de vinagre de maçã, utilizando para isso meia fatia de pão dormido embebido em vinagre. Faça isso toda noite antes de dormir até que os calos desapareçam por completo.

CASPA: Após lavar a cabeça normalmente, enxágüe os cabelos com uma água contendo 1/2 copo de vinagre de maçã misturado com três copos de água morna. Esse tratamento além de combater a caspa, revigora os cabelos escuros e dá brilho aos cabelos claros.

CATARATA: O desenvolvimento da catarata está associado à oxidação do cristalino. Isto ocorre quando os radicais livres alteram a sua estrutura. Entretanto, o betacaroteno encontrado, principalmente na cenoura, mas também em outros alimentos como a maçã e o vinagre desta fruta, podem prevenir a catarata, isto porque o betacaroteno é um poderoso antioxidante que diminui os riscos de desenvolvimento da doença. Logo, para prevenir-se da catarata consuma, demasiadamente, alimentos que contenham betacaroteno, sem esquecer de ingerir doses diárias do vinagre de maçã.

COCEIRA NA PELE: Podem ser aliviadas se passar na pele um chumaço de algodão umedecido com vinagre de maçã.

COCEIRA NOS OLHOS: Você pode aliviá-las passando no local um chumaço de algodão embebido em vinagre de maçã. O vinagre deve ser diluído na proporção de 1 volume de vinagre para 4 volumes de água.

COLESTEROL: O vinagre contém uma fibra, a pectina, que percorre lenta e suavemente o organismo se aglutinando ao colesterol. Ao percorrer o organismo rumo à saída, a pectina leva consigo o colesterol. Eliminando o alto nível de colesterol, se reduz os riscos de problemas cardiovasculares, como ataques cardíacos e apoplexia.

CRAVOS E ESPINHAS: À noite, quando for deitar-se, passe no rosto uma pomada feita com morangos e vinagre de maçã. A pasta deve ser preparada com três morangos e 1/4 de copo de vinagre de maçã, amasse bem e deixe a mistura descansar por duas horas. Aplique esta pomada sobre o rosto e durma com ela, retirando-a, pela manhã, lavando normalmente o rosto. Faça o tratamento três vezes por semana e, em breve, se livrará das espinhas e cravos. Este tratamento também conserva a pele macia e saudável, retardando o envelhecimento.

DIGESTÃO DIFÍCIL: O vinagre de maçã contém substâncias bastantes semelhantes às que são naturalmente secretadas pelo estômago para digerir os alimentos, por isso ele leva a fama de facilitador digestivo. Ao passo que auxilia na digestão é óbvio que ocorre uma melhora geral do metabolismo. Para combater a má digestão beba, no meio das refeições, 3 colheres (chá) de vinagre de maçã em um copo com água.

DOR DE GARGANTA: Misture 1/4 de copo de mel e 1/4 de copo de vinagre de maçã e beba 1 colher (sopa) a cada 2 horas. Faça gargarejos com uma mistura de um copo de água morna e uma colher (sopa) de vinagre.

DOR DE CABEÇA: Coloque um pouco de vinagre de maçã na água de um inalador. Inale essa mistura durante 5 minutos, em seguida deite-se e a dor de cabeça vai desaparecendo aos poucos; ou enrole um pano umedecido com vinagre de maçã em volta da cabeça como se fosse um turbante.

DOR NO ESTÔMAGO: Beba, aos poucos, um copo de água morna contendo 1. colher (sopa) de mel e 1 colher (sopa) de vinagre de maçã. Este procedimento além de amenizar as dores de estômago, também combate a flatulência.

ESQUECIMENTO: Acredita-se que quem bebe, regularmente, pequenas doses de vinagre goza de uma mente viva por muito mais tempo.

FLATULÊNCIA (GASES): Acredita-se que não há nada que cause mais flatulência que os grãos das leguminosas, portanto sempre que for cozinhar feijão e outras leguminosas, coloque na panela do cozimento um pouco de vinagre. Isso é o bastante para deixar os grãos macios e fáceis de serem digeridos.

Ajuda no tratamento de mais de 300 doenças, inclusive emagrecedor.

O Vinagre de Maçã, vem ajudando as pessoas a viverem de uma maneira mais saudável.
A pectina, um de seus principais componentes, é uma fibra solúvel que, alem de facilitar a digestão das gorduras e proteínas, ajuda a regular a absorção dos açucares, diminuindo a sensação de fome, e o armazenamento de gorduras.

Ao melhorar a eficiência do metabolismo, o Vinagre de Maçã faz com que o organismo queime calorias de um modo mais eficiente.

Além disso, esse fabuloso suplemento contém dezenas de vitaminas, minerais, aminoácidos, enzimas e outros nutrientes importantes para a saúde.

* È regulador do peso, o vinagre de maçã ajuda o fígado a promover a desintoxicação do organismo e contribui para ajudar a digerir alimentos ricos em gordura.

*Melhora o Metabolismo. Grande parte do acúmulo de gordura no organismo é resultado do metabolismo eliminando o excesso de gordura que se acumula no corpo.

* Melhora, o colesterol e o funcionamento intestinal. Estas fibras absorvem água, contribuindo para melhorar o funcionamento dos intestinos, agregando também gordura de inúmeros males, entre os quais destacam-se:

GRIPE, TOSSE, RESFRIADO, INFECÇÕES DA PELE, MÁ DIGESTÃO, HIPERTENSÃO, FADIGA, ENXAQUECA, MÁ CIRCULAÇÃO, LABIRINTITE, REUMATISMO, etc.